segunda-feira, 4 de agosto de 2008

CABELÃO

Cabeludos e cabeludas, dai-vos as mãos.
Numa pequeníssima pesquisa sobre cabelos e cabeludos, achei esta e me surpreendi imaginando como este fato seria recebido nos dias de hoje em Brasília:
"Os cabeludos foram um partido político governista formado no estado brasileiro de Alagoas após a maioridade de D. Pedro II, no ano de 1840."
Imaginei D. Pedro e seus colegas de partido zanzando pelas ruas das cidades com ares de superioridade, como bem vemos os de cabelinho curto, seguindo as regras e padrões impostos, ou senão, os garotos gente boa, que, uma pena, não ficam bem de cabelão e que passam por nós mesmo assim, livres daquele olho virado.
Este olho, entenda-se: Significa : Homem sério não usa cabelão.
Será que não?
Enfim, passaram-se anos e nasceram novos modos de se viver com cabelo e sem cabelo.
O homem e a mulher são seres movidos pela vaidade.
Mas, que ser não é?
Todos os animais têm a sua vaidade particular. Pavão, leão, galo, girafa, elefante, gorila, urso, gavião, jacaré, tartaruga, borboleta, pernilongo, tatu, cotia, seja qual for, todos têm.
O pelo lustroso e o cheiro agradável são seus maiores atributos.
No caso das aves, a atenção vai para suas penas.
No caso dos rastejantes, sua pele.
O que falar dos cabelos humanos?
A pele, o cheiro, as feições importam muito, mas o cabelo, como diria o mais inculto, veja bem...
Atrai, sim, meu bem. Pelo menos a mim, que nisso paro e reparo.
Gosto de ver se combina com o tipo, se combina com o jeito, com a postura, com a voz, com o seu balançar, enfim, com tudo, todo o pacote.
Sobre a vaidade, e já por falar tanto nela, um rosto meio pelado e careca, fica sem moldura.
Nada contra os carecas, embora tudo a favor dos cabeludos.
Ora pois, se os homens preferem as de cabelos longos, por que nós mulheres, tivemos que ser criadas a se acostumar com eles, os de poucos cabelos?
Quem foi o tolo ou a tola a inventar que cabelo comprido em homem é sinônimo de contravenção, rebeldia ou alguma outra regra de gente besta, preconceituosa, ranzinza e hipócrita?
É ridículo que em pleno ano de 2008, grande parte da população como "esses humanos que circulam pela cidade aí afora" tendam a olhar o que não é padrão ou norma com olhos de patrão.
"Eu não sou nem quero ser igual a quem me diz e sendo igual não posso ser feliz. Esses humanos..."
Cabeludos, homens de pedra e pau, que através dos tempos se ergueram sem medo e lutaram, caçaram, construíram civilizações, espalharam genes, procriaram, não se acomodaram.
Homens de atitudes fortes, corajosas, bárbaros vocês.
Uma pena poucos terem restado e os fracos terem procriado.
Eu, num túnel do tempo, viajaria em direção à sua era, não à era das locomotivas, à era onde eu seria uma bárbara também.
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sexta-feira, 25 de julho de 2008

CURSO UNIVERSITÁRIO

Um curso universitário deve servir para encaminhar o aluno ao mercado de trabalho. Há cursos no entanto, que ... estão aí, soltos.

E se mostram tão estranhos:

-Não dizem a que vieram,
-Enganam o circo inteiro, dos palhaços ao domador de leões,
-Inflam e desinflam egos na mesma proporção,
-Revelam personagens farsescos,
-Trazem à tona psicoses antes terrivelmente camufladas,
-Consagram grandes zés ninguéns,
-Estimulam a guerra fria,
-Perturbam a paz alheia,
-Desintegram fortes aliados,
-Burlam notórias figuras,
-Dissecam almas,
-Queimam imaginações,
-Iniciam-se repentinamente através de pícaros e picaretas,
-Abafam-se momentaneamente por causa de rumores advindos de ventos que correm sem direção,

E no fim, entre mortos e feridos dar-se-á um livro, dar-se-ão as mãos, vão-se coisas em vão, voaram e voarão notas e cheques de cinquenta reais para tudo virar pó.

O pó, a pá e o pé, mas nenhum pé de chinelo.
Todos de pés limpos e calçados. Sobrevivendo nesta e noutras ciladas.
E...
Não emitam notas.
Nem notinhas no jornal.
Porque sempre os patos sobreviverão...
...Soltos. Prontos para nadar aonde houver vazão.

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quinta-feira, 12 de junho de 2008

Namorado

Um namorado serve pra tanto...
Ele pode te amar, te consolar, te acarinhar, te satisfazer, te elogiar, te admirar, te escutar, te escrever, te acolher, te encantar, te comover, te ensinar a viver...
Esse é o bom.
Mas há os ruins que estragam a colheita:
Os que te irritam, te criticam, te menosprezam, te ignoram, te maltratam, te esquecem, te aborrecem, te desnorteiam, te iludem, te contrariam, te fazem sofrer, te jogam pra lá e pra cá.
Um namorado assim é melhor que nem se conheça.
Ah, esses namorados.
Acontece que eles, bons ou ruins, aparecem em nossas vidas, de uma hora pra outra, uns pra ficar, outros para sair.
Os que saem, já vão tarde, perderam a hora de ir embora, você acaba tendo que tocar, senão, não arredam o pé.
Um tormento.
Quem ainda está saindo à caça, a procura do seu, aqui vai uma dica:
Namorado decente, é o cavalheiro, o que se preocupa antes com você do que com ele.
O que divide tudo, dos mesmos carinhos, até a escova de dente.
E é esse que vai te servir!
Por todo o sempre.
Boa sorte nos seus encontros, perceba os bons, descarte os ruins, eleja o melhor.
Veja se o seu eleito tem a coragem de se declarar em público, se ele te respeita, se ele te acha tão boa quanto ou se te acha até melhor que ele, veja se ele tem entusiasmo ao te ver, se ele te cobre de longos beijos e carinhos.
E se ele passar no seu teste, o teste que só você conhece, porque é o que você criou para si, com as suas leis, se ele passar, aproveite, esteja pronta pra ele, se perfume, desfrute deste prazer e sirva-se bem!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

CELULAR

Pra que serve um... celular...?
Pequeno desabafo sobre telefones celulares, a educação e a lei do silêncio.

Nesses nossos tempos atuais, ter celular é preciso.
Mas, nas andanças da vida, muitos trabalhadores, estudantes, dondocas e pessoas dos mais diferentes tipos, se vêem obrigadas a estar dentro de um ônibus de condomínio (realidade da Barra da Tijuca, bairro do Rio de Janeiro).
Neste objeto circulante de estradas lisas e esburacadas, com capacidade máxima para quarenta e seis passageiros sentados, e onde não se pode falar com o motorista, criaturas trancafiadas, como se estivessem dentro de um avião em pleno vôo Rio-São Paulo, (são quase duas horas de viagem saindo do Centro da Cidade com destino à Barra), e ... quando menos esperam, sonolentas em seus assentos, começam sem querer, a ouvir conversas alheias, de indivíduos, que ali estão, atrás ou na frente, passageiros de outros bancos.
Desagradável situação, ouvir a conversa de outrem, embora outrem pareça gostar e se exibir aumentando o tom de voz a cada fala.
E são conversas longas, diga-se de passagem.
Alguns exageram tanto, esquentando suas orelhas no aparelho, (seria uma espécie de tortura ?) sendo capazes de fazer a viagem inteira "hablando no celular". Geralmente abobrinhas são o assunto principal. Coisas que se resolvem facilmente, chegando em casa e usando o simples e velho aparelho de comunicação, o fixo, o convencional.
Aí entra a educação e também a má educação, que vai de cada um, é claro.
Penso que deveriam instituir em algumas capitais, uma nova lei, assim como a lei do silêncio após às vinte e duas horas e a lei do "é proibido fumar em ambientes fechados", a lei do "desligue o celular ou fale o mínimo possível". Seria a lei do mínimo e ela seria muito útil dentro dos ônibus, das salas de espera em consultórios, cinemas, restaurantes, teatros, etc.
Isto seria um ajuste ao desajuste educacional típico do século XXI.
Pensei mais um pouco e por um momento não vi muita saída para esta lei, pois até os passageiros de avião podem falar ao celular, tirando o pouso e a decolagem, durante o vôo, perturbando o repouso e a paz dos que ali desejam relaxar.
Nestes nossos tempos, está tudo muito liberado, e que coisa boa!
Mas liberaram até a má educação?

sexta-feira, 14 de março de 2008

Chef de Estadô elegantèeeee

Aqui neste BLOG entra de tudo um pouco, no ilimitado mundo das palavras, claro.
E até abro espaço para falar da Madame Arroz, de festa, lógico...
Afinal, vir ao Brasil para uma ação diplomática e já deixar pré-agendada uma visitinha a Salvador é coisa de gente muito arroz de festa.
Ela bem que deve ser chegada a uma timbalada, a um oludum, a uma caldeirada, a uma moquecada, a uma embolada, talvez, mas tudo com o devido respeito, porque um chefe de Estado ou uma poderosa chefona de um mega potente país também pode fazer trelelê, ou não pode?
Aqui pode!
E aí pode também.
Lá pode!
Por que não poder se lançar, dançar, agitar e animar a festa?
A go-go girl brasileira que saiu nas páginas e nas telinhas de todos os jornais esta semana que o diga!
Os States bem que gostam de um "Shanadum"!
E a "mais au top-ten mondial des femmes élégantes": Madame Condelleza Rice não podia ficar de fora dos festejos e cortejos!
Madame Rice est plus préoccupée par le choix et le renouvelllement de sa garderobe que par le sort des peuples palestinniens et libanais.
Depuis que Madame Rice porte des bottes de "femme dominatrice", je comprends qu'elle traite Douste-Blazy et ses autres collègues hommes avec aussi peu de considération.
Em curtas e grossas traduções, Condelleza Rice fez um sucesso tremendo com suas botas e saias curtas a la dominatrix nas "Embaixadas" do Oriente Médio e com os homens de lá (se aquieta povo palestino !!!) .
Além de quê, Condelleza Rice se mostrou uma mulher muito solta, soltinha, pois segundo ela, usando seu belíssimo vocabulário francês:
"- Ma fille lisant par desssus mon épaule ce post me traite de "macho", mais la réalité ne doit pas se situer très loin de mes "divagations" étant donné la situation inextricable dans laquelle ces trois dames ont contribué à mettre le moyen-orient!", ou seja :
- A fila anda, e eu quero é ser tratada como mulher de macho, faz três meses que fico só na divagação, tendo que dividir minhas lamúrias (diga-se luxúrias) com três damas mequetrefes, por isso eu vim contribuir além Oriente!"
Enfin, quand Madame Rice retrouve ses consoeurs et alliées ministres des affaires étrangères de Grande-Bretagne, Madame Margaret Beckett, et d'Israél la très élégante Madame Tzipi Livni, je suis maintenant convaincu qu'elles discutent plus "chiffons" que des problèmes du monde.
Enfim, quando Madame Rice resolveu contar seus casos amorosos a três elegantes damas do Ministério, não deu certo, pois as mesmas espalharam para a sociedade chique da Grã-Bretanha que os chifres de certos políticos e de grandes chefes de Estado é que ocasionavam todos os problemas do mundo.
En Égypte, le président Moubarak et son entourage subissent maintenant quelques pressions - surtout économiques.
No Egito, o presidente Mourabarak diante de tal pressão, surtou economicamente.
E no Brasil, Lula nem notou le « copié-collé » ...
Brèsil, Brèsil...
...Sa politique étrangère désastreuse...

Besteirol sem nexo

Do nem tão mal escrito ao nem tão mal acabado, nasce aqui um blog , o meu querido "bê-éle-ó-gê":
BLOG: Besteiras Libertas Osciladas Gradualmente.
Nomezinho feio, hein...
Mas eu faço um melhor...
Já já...
...
Pensando bem...
Que tranquilidade...
A chuva cai...
Os carros passam...
A tarde se aproxima...
Eu conto as horas...
Ainda não almocei...
Bate agora uma fome...
Penso em Aristóteles ...
Ah, Aristóteles...
Relaxe, eu posso demorar!
;)

Livro de ouro


O ouro (do latim aurum, brilhante) é um elemento químico de número atómico 79 (79 prótons e 79 elétrons) que está situado no grupo 11 (1 B) da tabela periódica, e de massa atómica 197 u. O seu símbolo é Au (do latim aurum).
Conhecido desde a
Antiguidade, o ouro é utilizado de forma generalizada em joalharia, indústria e eletrônica e como reserva de valor.
Pra que serve um livro de ouro, Porra?
Lauri Porra (nascido em 13 de dezembro de 1977) é um músico Finlândes, primeiramente tocando baixo. É da quarta geração de músicos na família, sendo Jean Sibelius seu bisavô. Ele é o baixista da banda Stratovarius, que é comumente classificada como Power Metal, com influências clássicas e progressivas. Em outubro de 2005, ele lançou o primeiro álbum solo, Lauri Porra. Ele trabalhou com outras bandas, incluindo Sinergy, Warmen, Kotipelto, Tunnelvision, Crazy World, e Ben Granfelt Band.
Obtido em "
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lauri_Porra"
Porra, bem, o ouro é conhecido desde a Antiguidade, sendo certamente um dos primeiros metais trabalhados pelo Homem. Conhecido na Suméria, no Egito existem hieróglifos egípcios de 2600 a.C. que descrevem o metal, que é referido em várias passagens no Antigo Testamento. É considerado como um dos metais mais preciosos, e o seu valor foi empregado como padrão para muitas moedas ao longo da história.
O ouro é usado como símbolo de pureza, valor, realeza, ostentação, brilho etc.
Porra, e daí?
What porra is this?
What porra is this é o 8º álbum do cantor cearense Falcão, lançado em 2006.
São doze faixas:
1.Pato Donald no Tucupi
2.Amanhã será tomorrow
3.Fome zero-a-zero
4.Quem não tem cão não caça
5.Doa a quem doar
6.Desculpe ter-lhe visto
7.Horóscopo
8.Alguma coisa acontece no meu bucho
9.A sociedade não pode viver sem as pessoas
10.Severina Cooper (it's not mole não)
11.Ordem e progresso
12.Doze perguntas que podem cair na prova

Mas, Porra...
E o quico?
Editando E o quico: Seguiu uma hiperligação para um artigo que ainda não existe.
Para criá-lo, escreva o seu conteúdo na caixa de edição abaixo.
E eu com isso?
Nada, que nada mais nada menos é o seguinte:
Fisicamente é preciso distinguir três coisas: o vácuo, o vazio e o nada. O vácuo é um espaço não preenchido por qualquer matéria, nem sólida, nem líquida, nem gasosa, nem plasma, nem mesmo a matéria escura. Mas pode conter campos: campo elétrico, campo magnético, campo gravitacional, luz, ondas de rádio, raios X, ou outros tipos de radiação bem como outros campos e a denominada energia escura. Pode também estar sendo atravessado pelas partículas não materiais mediadoras das interações. O vácuo possui energia e suas flutuações quânticas podem dar origem à produção de pares de partícula e anti-partícula.
O vazio seria um espaço em que não houvesse nem matéria, nem campo e nem radiação. Mas no vazio haveria ainda o espaço, isto é, a capacidade de caber algo, sem que houvesse. No Universo não existe vazio, pois todo o espaço, mesmo que não contenha matéria, é preenchido por campo gravitacional, outros campos e pela radiação que o atravessa, de qualquer espécie.
No nada não existe nem o espaço, isto é, não há coisa alguma e nem um lugar vazio para caber algo. O conceito de nada inclui também a inexistência das
leis físicas que alguma coisa existente obedeceria, dentre elas a conservação da energia, o aumento da entropia e a própria passagem do tempo. Sendo o espaço o conjunto dos lugares, isto é, das possibilidades de localização, sua inexistência implica na impossibilidade de conter qualquer coisa. Isto é, não se pode estar no nada. O nada é, pois, um não-lugar.
De acordo com o modelo padrão da
Cosmologia (o Big bang), o Universo surgiu de uma singularidade primordial que, no instante zero, iniciou sua expansão, gerando tudo o que existe, inclusive o tempo e o espaço. Nesta singularidade estava todo o conteúdo de matéria-energia que existe. Antes, porém, não havia coisa alguma, nem vácuo, nem energia, nem leis físicas, nem espaço vazio para se ter alguma coisa e nem mesmo o tempo decorria. Era o nada.
Por definição, quando se fala de
existência se fala da existência de algo. O nada não é coisa alguma, logo não existe. O nada é um signo, uma representação linguística do que se pensa ser a ausência de tudo. O que existe são representações mentais do nada. Como uma definição ou um conceito é uma afirmação sobre o que uma coisa é, o nada não é positivamente definido, mas apenas representado, fazendo-se a relação entre seu símbolo (a palavra "nada") e a idéia que se tem da não-existência de coisa alguma. O "nada" não existe, mas é concebido por operações de mente. Esta é a concepção de Bergson, oposta à de Hegel, modernamente reabilitada por Heidegger e Sartre, de que o nada seria uma entidade de existência real, em oposição ao ser.
Matematicamente o conceito de nada é equivalente ao de "
conjunto vazio", que é o conjunto que não possui elementos, mas é um elemento do conjunto dos subconjuntos de um conjunto. Assim o "nada" seria um dos elementos do "tudo", ou do Universo. Esta concepção, aplicada à física, todavia, não possui base fenomenológica sustentável.
ASSIM COMO ESSE TEXTO.

SÓ NÃO ME XINGUE, SÓ NÃO ME XINGUE...
"Clone contra clone , os meus são melhores que os seus!"
分身対決!オレが主役だってばよ!
Naruto
...

Por outro lado... ou ... Na verdade:
Um livro de ouro não necessariamente é feito dessa substância, OK?

E se quiser, assista ao documentário brasileiro : Ilha das Flores. Só assim provará motivos semelhantes aos que lhe trouxeram até aqui.


Byeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee